O que é luxo? Uma experiência memorável? Um produto impecável? O valor agregado ou a sensação de exclusividade?
O conceito de luxo nunca foi tão presente no nosso cotidiano — ainda que muitas vezes venha suavizado por expressões como “me dei o luxo de…”, “meu pequeno luxo é…” ou mesmo no famoso “me mimei” de influenciadoras como Virgínia Fonseca. Mas, afinal, o que está por trás dessa ideia de luxo que invade tanto os momentos cotidianos quanto os discursos de marca?
Segundo Jean-Noël Kapferer e Vincent Bastien, autores de “The Luxury Strategy”, o luxo é um sistema cultural e simbólico que vai muito além de um bem de consumo. Ele representa um campo de significados onde habitam o desejo, o status e a diferenciação. Luxo é sobre fazer sonhar. E esse sonho, por definição, não atende a uma necessidade prática — ele serve para provocar, inspirar e afirmar uma identidade.
O luxo que muda com o tempo
Se pararmos para pensar, o que hoje é básico, um dia foi luxo. Água quente. Luz elétrica. Acesso à internet de alta velocidade. Viagens de avião. Entraram na rotina, mas já simbolizaram o inatingível. O sociólogo francês Gilles Lipovetsky também reflete sobre essa transformação em sua obra “O Luxo Eterno”, ao afirmar que vivemos uma era em que o luxo se democratizou — ao mesmo tempo que se fragmentou em novas formas de consumo e novos valores.
Essa transição não significa que o luxo tradicional tenha desaparecido. Jatos particulares, bolsas raras e destinos remotos seguem representando um topo de pirâmide acessado por poucos. O que muda é que, agora, esse topo não é o único espaço possível para uma marca ser desejada.
Surge o Masstige: luxo acessível, desejo elevado
É nesse cenário que nasce o conceito de Masstige, a fusão entre mass (massa) e prestige (prestígio). Ele representa uma nova fronteira onde marcas oferecem atributos do luxo — como estética refinada, design autoral, atendimento personalizado e valores simbólicos — a um público mais amplo, sem perder o encantamento.
Esse novo consumidor de luxo aspiracional não busca apenas status. Ele busca experiências que reflitam seu estilo de vida, sua identidade e seus valores. Quer qualidade, sim. Mas também propósito, autenticidade e conexão emocional. E isso desafia as marcas a se reposicionarem: ou elas se adaptam a esse novo desejo ou se tornam irrelevantes, mesmo com um legado admirável.
E sua marca?
A sua marca está pronta para dialogar com esse novo consumidor de luxo contemporâneo? Aquele que valoriza o design, o atendimento, o detalhe, mas também a transparência, a inclusão e a experiência?
Na Masstige Branding, acreditamos que o verdadeiro luxo não está apenas no preço ou na escassez — mas na capacidade de criar vínculos, fascinar e ser lembrado. Luxo é o que emociona. É o que permanece.
Te convidamos a explorar esse universo conosco — onde o branding é mais que identidade: é estratégia, é cultura e é experiência. E onde o luxo, seja tradicional ou aspiracional, é sempre uma história bem contada.